quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

“Ela desatinou, viu chegar Quarta-feira
Acabar brincadeira, bandeiras se desmanchando
E ela ainda está sambando”
(Ela desatinou - Chico Buarque)



Restou brasas na minha quarta-feira de cinzas, pra não dizer fogo suficiente pra mais uma semana de carnaval. E eu que sempre passei com indiferença a essa festa agora a tenho como uma das preferidas. É que foi diferente, engraçado, divertido e todos os adjetivos que resumem a cinco dias de quase perfeição(pra não me julgarem exagerada). Entrou fácil pra história e eu adoraria que houvesse mais vezes durante o ano.



Bombou fácil, fácil, fácil...

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

A esperança é sempre a última...

Eu desisto! Definitivamente o pouco de criatividade que cabia ao meu ser foi embora junto com a didática cotidiana de quem ia fazer vestibular ou entrou de férias até agosto junto com a busca pela medicina.

Na verdade estou pra descobrir. O que sei é que eu até tento escrever alguma coisa pra postar aqui, mas não sai nada interessante (vejam só este exemplo para constatar!), nada me prende a atenção suficiente para originar um texto e eu não tenho vivido emoções intensas pra isso.

Parece que a mudança de vida mexeu com meus neurônios. Bem que eu podia me espelhar nos gregos pra rolar um ócio criativo, mas ‘que nada!’, aqui só tem ócio improdutivo, quase inútil. Isso já ta me tirando a paciência. Acho que o meu remédio é um pouco de rotina, por menor que ela seja, devo estar com saudades(ACHO quase descrendo, vale salientar) de certas regras.

Quem sabe depois do carnaval minha mente que parece fechada para balanço(acho que eu não sei mais nem quanto são dois mais dois!) não resolva voltar a abrir as portas e vender alguma coisa, nem que seja barata e precária, mas ALGUMA COISA!

A esperança é sempre a última a ir embora mesmo...

Ingrid Tinôco

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Lapso de encanto

Foi como se eu tivesse o visto numa vitrine e me encantado com aquela embalagem, dourada, quase reluzente. Encontrado no interior não um supérfluo sem graça, mas um produto interessante, com funções claras e simples, instruções diretas e funcionamento quase perfeito. Infelizmente me disseram que não poderia levá-lo pra casa, ele ainda estava em fase de testes, voltaria para longe logo, para sofrer algumas modificações, ajustes. Era uma pena. Naquele momento pensei ter achado o que tanto procurava, mas soube logo que não passava de um lapso, um desejo que não poderia ser atendido. Não agora, não ainda.