domingo, 31 de maio de 2009

Papo de mulher

Domingo a noite, 4 mulheres e um consenso. A conversa é verídica, eu omiti umas partes pra que não ficasse tão cansativo e nem queimasse meu filme mais ainda. Me identifiquei porque não tinha pra quê mentir, por mais que eu não queira, é assim mesmo. Vamos lá...

(...)

Friend1: o foda é que se ele num desse muito cabimento a ela, ela tava achando ruim... aí só pq ele tá em cima do que quer ela tá assim...esse mundo é muito injusto

Eu: mulher não se decide mesmo

Friend2: só gosta dos que não prestam

Eu: é...eu já cheguei a essa conclusão também

Friend1: se o omi é bonzinho demais a mulher enche o saco

Friend2: votzz... a gente só gostar daqueles q não prestam

Friend1: mulher tem uma vontade intrínseca de botar omi que num presta nos eixos... ao invés de pegar os que já se encontram nos eixos

Eu: essa é a única explicação. Isso já dá um texto novo! kkkkkkk

Friend1: é a ÚNICA teoria que se encaixa na vida da gente mulher

Eu: Amanhã eu vou escrever: mesa redonda do domingo a noite via msn

Friend1: pronto já tem sobre o que escrever quando num tiver inspirada

Eu: Tema: nós preferimos os cafas( = cafajestes)

Friend3: cafajeste fica muito forte

Eu: safados?

Friend1: num é questão de preferência acho que entra alguma coisa bioquímica ai...porque eu num consigo entender

Eu: né bioquímica não, é psicanálise isso. kkkkkkk

Friend3: só Freud mesmo

Friend2: eu não tenho nenhuma teoria p explicar ainda não... Mas quando descobrirem a solução, favor entrar em contato

Friend3: se sonharem com a solução me liguem amanhã... vou já dormir

Friend1: quando descobrirem a solução, acho que as mulheres do mundo todo vão mandar dar um fim nela... Porque no fim das contas, mulher gosta dessa condição

Eu: essa solução vai ser descoberta no mesmo dia q a gente achar a loja que vende os namorados perfeitos...

(...)





Fim de semana começou no maior estilo "Sex and the city"(sem os bonitões e as perversões): amigas, mesa de bar, língua solta e muitas - eu disse MUITAS - risadas. Nada melhor que esse post pra ilustrar meu fds(apesar da conversa ter acontecido há várias semanas atrás). Tô sem saco pra comentar minhas próprias teorias sobre o papo aí de cima, mas que tem pano pra manga, tem. Deixo a cada uma(ou um) a própria reflexão!

Boa semana ;)

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Que volte

Acho que já não escrevo como antes, como escape, como fuga, como desabafo. Parece que venho pensando em demasia ao invés de “vomitar” as palavras. Construções gramaticalmente corretas, metáforas de efeito, frases que não soem clichês – por mais que sejam – tem me feito não mais sentir as letras, mas analisá-las. E, convenhamos, isso faz sentido demais, e não é isso que quero. Estou aqui pra me perder, escrevendo ‘pra’, ‘tô’, ‘tá’, próclises onde não devia, dentre outros coloquialismos. Me atrevi a colocar o coração em prosa e tô passando a racionalizar em letras. Anuncio aqui o meu pedido de desordem.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

E que venham os próximos

" Nunca tive porra de ideal nenhum, só queria salvar a minha. Veja só que coisa mais individualista, elitista, capitalista. Só queria ser feliz, burra, gorda, alienada e completamente feliz."
Caio F. Abreu




Mais um fds muito, muito bom. Que me julguem bem ou mal, minha alegria tem outro nível.


Apesar de Asa ser A S A, a música da vez foi daqueles forrós das moda que eu não ouvi menos de 6 vezes, mas ainda não cansei:
" Chooooooooora, me liga, implora meu beijo de novo.
Me pede socorro, quem sabe eu vou te salvaaaaaaaaaaar..."
Com direito a coreografia e tudo mais! Haha


Beijonaomeligaqueeutoocupadasendofeliz

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Só não se perca ao entrar...

Toc, toc

- Quem é?

...

- Ah, você! Pode entrar, e deixe a porta aberta! É, assim mesmo, como estão minhas janelas. Eu gosto do vento no rosto e de ver as pessoas que passam. Preciso desse fazer mútuo. De ver as novidades. De olhar o céu. As nuvens sempre me lembram coisas, e as cores sempre me remetem a sensações. Ah, pode falar também, eu odeio monólogos e adoro falar, seja com os outros, seja com caneta e papel(devo confessar que adoro essa última parte). Agora seja conciso, de prolixa já basta eu. E fale de coisas boas, meu humor anda muito bem pra ouvir lamentações. A propósito, detesto drama!

Pois é, eu ando preguiçosa, feito gato a ronronar pelos cantos da casa(argh, gatos!). Ainda falta-me a independência desse bicho e a tática de cair sempre em pé. Mas eu não reclamo das quedas. Receio-as, claro, mas se cair, não há pedaço que não se cole. E eu ainda posso ser elástica, se é que você me entende.
Hum! Você trouxe chocolates, que gentil! Acertou na escolha, muito bem. Devo te dizer que passei a adoçar minha vida não só com esse tipo de açúcar. Pois é... mudei! Já choro por bobagem e admiro os romances. Mas não vamos exagerar na fantasia, aquele lado meloso ainda me causa náuseas, e o excesso de sentimentalismo sem necessidade me fazem descrer. É...eu gosto do devagar e do espontâneo.

Sim! E também fraquejo. Mas volto sempre inteira ao deixar-me cortar, assim como disse Lispector sobre a primavera. Tá! As vezes falta um pedaço, mas e daí?! Adoro mudar e a mesmice me entedia desde os tempos que meu cabelo era curto e eu brincava de bonecas. Cheguei à conclusão que o fácil me apraz, mas o difícil é que me instiga. Fazer o que, né?!
Você veio pra ficar? E porque não me avisou antes? Adoro visitas e surpresas, mas não precisa tanto!

Pois bem, que fique. Mas aviso: se tocar no que é meu, sem a devida permissão, pode fazer as malas. Não seja espaçoso ou grudento. Escute música baixa, não me torre a pouca paciência, nem me venha com chorumelas. Eu preciso de espaço, do MEU espaço. E que você não ouse invadi-lo, mesmo estando de perto. Desculpe se fui chata, é que às vezes me sobe esse ar responsável.

Mas pode dar risadas, fazer histórias. Gosto de acompanhantes na minha felicidade, e você pode ser mais um. Afinal, é pra isso(também) que servem os amigos, não é mesmo?

No mais, sinta-se à vontade!


Ingrid Tinôco

sábado, 16 de maio de 2009

Procurar não resolve

“Ela procurava um príncipe. Ele procurava a próxima.”

Skank foi feliz nessa colocação, infelizmente. Ultimamente eu venho achando que essa devia ser uma daquelas “sentenças de granito” a qual todo mundo (as mulheres, em especial) devia levar consigo e enfiar na cabeça a todo custo. E isso não é revolta. Nenhum cafajeste quebrou meu coração e eu não estou precisando desabafar minhas raivas pelo sexo oposto. É só porque essa é uma verdade pura e simples.

Mulher é bicho estranho, molinho e sentimental, por mais durona que seja. E mesmo aquelas “da bagaça”, que acham que festa de aniversário é micareta e pegam geral não importa onde, quando ou quem, tem esse lado. Basta aparecer aquele “alto, moreno, bonito e sensual”(ou nem precisa tanto), com o papo bom e a dose certa de charme pra ela já começar a fazer planos e se imaginar nas próximas semanas com o dito cujo em sua vida. Elas procuram um príncipe em todos eles, quase sempre, isso é fato. E não é feio, é só assim, quase intrínseco à personalidade feminina.

Porque no fundo, e na realidade talvez, um daqueles sapos que elas insistem em beijar pra ver se o feitiço cola(por tantas vezes e com uma insistência um tanto quanto inútil dependendo do cara) realmente vai vir a ser o seu príncipe, com quem, finalmente, seu “conto de fadas” vai se realizar. Por isso é preciso imaginar com todos, afinal, um deles vai acabar servindo e se encaixando no príncipe procurado. Pobres de nós.

Do outro lado tem os “eles” da música. Porque homens são práticos. Eles beijam pelo simples fato de beijar, e que venha a próxima. Eu duvido muito que eles cheguem numa festa, fiquem com uma menina e digam “essa vai ser minha namorada”. Se existir esse, ou é muito nerd, ou é muito seco. Se nenhuma das opções servirem, me manda o orkut dele pra eu dar meu diagnóstico de futura médica, ok?! Eles fazem o inverso da gente: não saem procurando “princesas”, eles simplesmente as acham quando for o tempo certo numa das “próximas” experimentadas. Não há mistério, não há neura e, principalmente, não há imaginação. As princesas (que brega meu Deus!Argh!) são descobertas por acaso ao invés de procuradas!


É...a gente precisa aprender. Eu também quero ser prática!

Ingrid Tinôco

terça-feira, 5 de maio de 2009

Eu mereço...

Riu e quase gargalhou. Por que quando acontecia tinha que ser tudo de uma vez? Tinha um histórico engraçado e animalesco, cachorros e galinhas eram os personagens principais da fábula amorosa que permeava sua vida romântica. Agora, se não bastasse, resolveu virar filme de terror tosco, com almas revivendo das cinzas e dando as caras como se ainda fossem gente, de carne, osso e muito charme. E ainda tinha um quê de curta-metragem (inter)nacional rodado em clima quente, de sol a pino, que andava querendo virar um longo, do tipo romance americano água com açúcar em que o mocinho e a mocinha ficam juntos no final, apesar dos pesares.
Meu Deus, quando é que Santo Antônio, Vênus, Cupido ou seja lá quem é que cuida dessa vertente da vida das pessoas ia se tocar que tava na hora de uma coisa menos fantástica e mais real?
Riu de novo. Ai, ai...
Ingrid Tinôco