Sinto-me tomada pelo tempo como marionete de pano. Joga-me como quer, onde quer. Rege minha vida sem ordem, atrapalhando planos, atordoando o sono, diminuindo o bom e prolongando nada. Meu tempo desistiu dos atrasos até nas horas de tédio e ócio. Que horas de ócio? Não há tempo pra isso! É preciso correr, tropeçar, levantar, afinal, o futuro é amanhã, menina, e quem parar, o tempo leva! Sem dó ou piedade. Como levou minha calma, minha alma, meu prazer do lento bem degustado, bem analisado, bem pensado e bem perfeito. Pode não! Tem que correr que o tempo é curto, a vida breve e quando a gente pára (se pára?!) para pensar: TCHAU! Já fomos... sem ser!
Ingrid Tinôco
09/11/2011
Ingrid Tinôco
09/11/2011