terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Até o fim do que acredito

Vou até o fim batendo no peito ao dizer que me importo. Porque isso é bonito, sabe?! Essa vontade inerente de que você pode mudar as coisas se quiser. Vou acreditar até me fazerem descrer que entrelinhas são feitas pra versos, não para relações. Que sinceridade se constrói com palavras claras e sentimentos escancarados, com olho no olho e vontade. Vontade de fazer, ter e ser o bem pra quem acredita; que é dividir pensamentos e sensações. Vou continuar com a certeza de que lealdade tem muito mais a ver com aceitar defeitos, segurar firme a mão e dizer “Vamos juntos e seja o que Deus quiser”, do que fingir presença. Ser leal é não deixar pra lá, entende?! É interesse. É se fazer necessário. É demonstrar. É botar orgulho e egoísmo de lado sempre que for preciso(para alguém). É o ombro, o colo e o cafuné nas noites insones. É qualquer coisa que chamem de companheirismo. É aprender sutileza, perspicácia e doar-se.

Que eu não perca essa vontade de ser. E que se eu cair, que mostre as marcas orgulhosa com a certeza de que vivi, tentei e chamando aquilo de coragem ao invés de frustração. Que eu não me mascare por medo e exite por receio. Que o presente não me dificulte o futuro e que eu me conserve assim, em paz.

"Cuida bem de mim, então misture tudo dentro de nós."


Ingrid Tinôco

2 comentários:

Ludmila Melgaço disse...

Hoje foi você quem escreveu o que eu queria dizer.
Vou copiar, pregar na parede e decorar pra fazer minha oração diária. Haja força!
Beijo flor! =)

Fique simples. disse...

Adorei os seus textos, sinto tanta sinceridade nas suas palavras que até me inspiram.
Um abraço!