O ano já passou e, com ele, quase duas décadas. Você continua aí, com os passos lentos de sempre, com a cabeça baixa de sempre, calando quando tem de falar e falando quando ninguém pode ouvir.
A pior covardia é render-se aos medos bobos. Você já sabe que não existem monstros em baixo da cama e a bruxinha que atormentava seus sonhos já partiu há tempos. Hora de crescer, mocinha.
Só vão entender que você já pode andar sozinha quando soltar a mão que insiste segurar seus dedos, que já estão grandes o suficiente para exibir o esmalte carmim. Ninguém pode negar que seus passos são firmes e que sabes evitar as quedas.
Os culpados não são eles, sinto-lhe dizer... é você. Tá na hora de romper a cápsula, não acha?!
Ingrid Tinôco
A pior covardia é render-se aos medos bobos. Você já sabe que não existem monstros em baixo da cama e a bruxinha que atormentava seus sonhos já partiu há tempos. Hora de crescer, mocinha.
Só vão entender que você já pode andar sozinha quando soltar a mão que insiste segurar seus dedos, que já estão grandes o suficiente para exibir o esmalte carmim. Ninguém pode negar que seus passos são firmes e que sabes evitar as quedas.
Os culpados não são eles, sinto-lhe dizer... é você. Tá na hora de romper a cápsula, não acha?!
Ingrid Tinôco
3 comentários:
:)
Acho! rs
Não me canso de dizer:
adoro a leveza dos seus textos!
E voar! =)
Muito lindo!
Postar um comentário