segunda-feira, 8 de setembro de 2008

"Ou toca, ou não toca"

É que eu preciso admitir que não gosto de pressões, é talvez porque já seja cercada por tantas que uma a mais não me faria bem. Não preciso que me entendam, mas que aceitem. Eu já vivi demais antecipando as coisas, planejando muito, criando grandes expectativas e acabei me frustrando com algumas e criando uma certa imunidade a algumas situações. Hoje eu prefiro o certo!
Sim, sim, eu quero viver o ‘atual’, e devagar de preferência, aproveitando as minúcias que o presente me proporciona. Sem exageros, sem nada efusivo demais. Pra que correr? Eu já li uma frase de um autor alemão (se não me engano) que dizia “Devagar! Quem mais corre mais tropeça.” Eu já tropecei e não quero de novo. Será que é pedir demais? Não preciso de promessas, mas de sentir.
É, acho que é isso, eu quero sentir acima de tudo. E pra isso, meu bem, não há planos que dêem jeito. Como disse Clarice (é, Lispector sim): "Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato...Ou toca, ou não toca."

E tenho dito ;)

Um comentário:

Débora Oliveira disse...

ficou uma coisa meio "piada interna". :P
Por isso é melhor eu nem comentar nada...

beijão!
;*