segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Cadê?

Tem faltado-me a sensibilidade e o tato. A sinestesia de olhos fechados e o gosto apurado. Ando vivendo numa lucidez tamanha que a realidade me entedia aos montes. Sinto falta das flores e do cheiro. Procura-se um jardim encoberto por daninhas do tempo que lhe tiraram o brilho e os sonhos. Nuvens de algodão desenhando céus e gotas de água limpa para lavar a alma; Luz, também pede quem vos fala.


"E esse vazio que ninguém dá jeito? Você guarda no bolso, olha o céu, suspira, vai ao cinema, essas coisas. E tudo, e tudo, e tudo."

Caio F.



Ingrid Tinôco

2 comentários:

Priscila Rôde disse...

Lá vem o vazio nos encher de dúvidas denovo.. incrivel!

Adoro a leveza dos teus textos! :)

disse...

Lindo Ingrid! Bjs